Estátua de Carlos Drummond de Andrade ao lado do logotipo Rio 2016 em Copacabana: concorrência desleal para fotos? |
"Cidade sangue quente
Maravilha Mutante
O Rio é uma cidade de cidades misturadas
O Rio é uma cidade de cidades camufladas
Com governos misturados, camuflados, paralelos
Sorrateiros ocultando comandos."
(Fernanda Abreu)
Um dos mais fortes argumentos e pretextos para inculcar no imaginário popular a aceitação para sediar um mega-evento, seja a Copa do Mundo de Futebol ou mesmo as Olimpíadas, é a discussão e reprodução do falso discurso do "Legado".
Legado é sinônimo de herança, daquilo que possa ser relevante e importante para a população usufruir e desfrutar após a realização destes eventos do grande capital.
Mas o que sobra de fato após a realização dos jogos olímpicos?
Qual o verdadeiro legado da Rio 2016? |
Podemos antes discutir sobre o verdadeiro legado da Copa do Mundo FIFA 2014.
Após a Copa do Mundo de Futebol no Brasil, realizada em 12 cidades sedes, o que de fato vislumbramos hoje são suntuosas arenas bilionárias completamente abandonadas, denominadas pelos próprios moradores de "elefantes brancos" que não são utilizadas sequer pelos clubes locais ou regionais em torneios de futebol.
Este é o caso emblemático das arenas de Cuiabá (MT), Manaus (AM), Natal (RN) e Brasília (DF).
A Arena Cuiabá não foi finalizada nem sequer para a própria realização da Copa do Mundo em 2014 e foi interditada após os jogos, ficando abandonada por vários meses.
Em Brasília o Estádio Mané Garrincha é utilizado apenas para casamentos comunitários, shows musicais e alguns jogos do campeonato brasileiro de futebol.
A manutenção destas arenas é caríssima e os times locais evitam realizar os jogos nestes lugares devido ao alto preço de aluguel das mesmas.
O governo do Distrito Federal realizou a mudança de algumas secretarias de governo para o estádio a fim de tentar diminuir a ociosidade do Mané Garrincha que foi a mais cara arena de todas as copas já realizadas, com orçamento final de cerca de R$ 1,7 bilhão.
O próprio santuário do futebol mundial, o eterno Maracanã, cuja reforma final ficou em torno de R$ 800 milhões, foi devolvido pela construtora Odebrechet ao governo do Estado do Rio de Janeiro em 2016 sob a alegação de não estar auferindo lucros na gestão da Arena Maracanã. O próprio Estado Fluminense que encontra-se atualmente endividado, também não quer arcar com os altos custos de manutenção e deseja entregar o Maracanã como concessão aos clubes cariocas. O time do Flamengo é atualmente o mais cotado para realizar o negócio. Ou seja, mais uma área pública importante para o lazer e um símbolo nacional, construída e reformada com dinheiro público está sendo privatizada e entregue aos times de futebol, que na verdade são empresas de capital privado.
A lógica do capital é de fato construir as arenas de forma que não tenham durabilidade ou utilidade futura, somente assim pode-se destruí-las ou descartá-las em curto espaço de tempo e logo em seguida construir outras que consumam mais e mais dinheiro, a fim de darem continuidade ao ciclo de gerar sempre mais lucros aos donos do negócio, para as empreiteiras, à imobiliárias e aos políticos locais. Foi assim com as arenas do Pan-americano do Rio em 2007 que não atendiam às exigências do COI ("padrão COI") para as Olimpíadas de 2016 e foram completamente descartadas como por exemplo a pista de ciclismo do Pan 2007.
Após a Copa do Mundo de Futebol no Brasil, realizada em 12 cidades sedes, o que de fato vislumbramos hoje são suntuosas arenas bilionárias completamente abandonadas, denominadas pelos próprios moradores de "elefantes brancos" que não são utilizadas sequer pelos clubes locais ou regionais em torneios de futebol.
Este é o caso emblemático das arenas de Cuiabá (MT), Manaus (AM), Natal (RN) e Brasília (DF).
A Arena Cuiabá não foi finalizada nem sequer para a própria realização da Copa do Mundo em 2014 e foi interditada após os jogos, ficando abandonada por vários meses.
Em Brasília o Estádio Mané Garrincha é utilizado apenas para casamentos comunitários, shows musicais e alguns jogos do campeonato brasileiro de futebol.
A manutenção destas arenas é caríssima e os times locais evitam realizar os jogos nestes lugares devido ao alto preço de aluguel das mesmas.
O governo do Distrito Federal realizou a mudança de algumas secretarias de governo para o estádio a fim de tentar diminuir a ociosidade do Mané Garrincha que foi a mais cara arena de todas as copas já realizadas, com orçamento final de cerca de R$ 1,7 bilhão.
O próprio santuário do futebol mundial, o eterno Maracanã, cuja reforma final ficou em torno de R$ 800 milhões, foi devolvido pela construtora Odebrechet ao governo do Estado do Rio de Janeiro em 2016 sob a alegação de não estar auferindo lucros na gestão da Arena Maracanã. O próprio Estado Fluminense que encontra-se atualmente endividado, também não quer arcar com os altos custos de manutenção e deseja entregar o Maracanã como concessão aos clubes cariocas. O time do Flamengo é atualmente o mais cotado para realizar o negócio. Ou seja, mais uma área pública importante para o lazer e um símbolo nacional, construída e reformada com dinheiro público está sendo privatizada e entregue aos times de futebol, que na verdade são empresas de capital privado.
A lógica do capital é de fato construir as arenas de forma que não tenham durabilidade ou utilidade futura, somente assim pode-se destruí-las ou descartá-las em curto espaço de tempo e logo em seguida construir outras que consumam mais e mais dinheiro, a fim de darem continuidade ao ciclo de gerar sempre mais lucros aos donos do negócio, para as empreiteiras, à imobiliárias e aos políticos locais. Foi assim com as arenas do Pan-americano do Rio em 2007 que não atendiam às exigências do COI ("padrão COI") para as Olimpíadas de 2016 e foram completamente descartadas como por exemplo a pista de ciclismo do Pan 2007.
A maioria das promessas do "legado" como os de mobilidade urbana não foram construídas e muitas sequer foram finalizadas, como é o caso do VLT de Cuiabá, onde os trens foram comprados e estão hoje enferrujando aguardando o término das construções dos trilhos.
O aeroporto de Brasília até hoje, após dois anos da realização da Copa encontra-se ainda em reformas. O próprio Estádio Olímpico Nilton Santos (Engenhão) que era um legado do Pan-americano de 2007 (custo final: R$ 380 milhões) ficou abandonado por vários anos (desde março de 2013) por falta de manutenção, reparos e erros de engenharia, sendo reformado somente em virtude da realização das Olimpíadas Rio 2016 (custo da reforma: R$ 100 milhões).
Da mesma forma podemos citar o Parque Aquático Maria Lenk também na cidade do Rio de Janeiro que foi abandonado por vários anos e reformado somente às vésperas das Olimpíadas.
O aeroporto de Brasília até hoje, após dois anos da realização da Copa encontra-se ainda em reformas. O próprio Estádio Olímpico Nilton Santos (Engenhão) que era um legado do Pan-americano de 2007 (custo final: R$ 380 milhões) ficou abandonado por vários anos (desde março de 2013) por falta de manutenção, reparos e erros de engenharia, sendo reformado somente em virtude da realização das Olimpíadas Rio 2016 (custo da reforma: R$ 100 milhões).
Da mesma forma podemos citar o Parque Aquático Maria Lenk também na cidade do Rio de Janeiro que foi abandonado por vários anos e reformado somente às vésperas das Olimpíadas.
Militares em sentinela em frente ao Estádio Olímpico Nilton Santos no Rio de Janeiro |
Quais foram os verdadeiros legados da Copa 2014 no Brasil ou do Pan de 2007?
O que de fato observamos foi o aumento assustador da repressão e da violência policial do Estado contra manifestastes e ativistas políticos. Aumentou também a judicialização e a criminalização aos movimentos sociais, com a intensificação das perseguições e prisões de manifestantes em todo o país com processos jurídicos caluniosos e ainda prisões arbitrárias.
Houve ainda a aprovação pela então presidenta da República Dilma Rousseff (PT) em 2016 da chamada "Lei anti-terrorismo" que intensifica a perseguição do Estado contra os movimentos sociais e manifestantes, qualificando arbitrariamente as mobilizações como atos de terrorismo e tipificando seus atores como criminosos terroristas, com penas de detenção de até 30 anos de prisão sob regime fechado.
Às vésperas do início dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e durante a realização do mesmo, várias pessoas foram presas sem apresentação de provas ou de acusações formais sob a suposição e hipótese da polícia federal de serem potenciais "terroristas amadores".
Na verdade tais ações demonstram práticas de terrorismo de Estado no Brasil fazendo dos Mega-eventos esportivos apenas mero pretexto para tornar as leis mais rígidas e intensificar as perseguições e prisões aos trabalhadores brasileiros e assim garantir a lógica de manutenção e de reprodução do capital.
Atualmente na cidade do Rio de Janeiro observamos a intensificação da militarização da segurança urbana com aumento exponencial da violência e morte de moradores pobres e negros da periferia carioca.
A criação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP's) e a ocupação das comunidades pelas Forças Armadas sob a alegação de tentar garantir a segurança para a realização dos Mega-eventos, tem feito apenas aumentar as estatística de mortes de trabalhadores pobres da periferia por forças militares do Estado antes das realizações da Copa e das Olimpíadas.
Tais políticas não tem melhorado em nada a segurança da população carioca, apenas comprovam o total fracasso das políticas de militarização da segurança por parte do governo. Sabe-se que não é possível diminuir a violência ou a criminalidade com aparatos ou forças policiais ou militares. Somente com a diminuição das desigualdades sociais e a distribuição de renda pode-se diminuir a violência e a criminalidade urbana. Ao invés de se colocar tantos policiais e soldados fortemente armados na cidade carioca, seria necessário colocar médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, professores, palhaços, advogados, músicos, artistas e poetas nas ruas no lugar dos policiais e soldados.
Durante as Olimpíadas o que mais se observa hoje no Rio é uma cidade em clima de guerra, cheia de contrastes e completamente ocupada por tropas policiais e militares Uma cidade completamente sitiada por helicópteros militares, viaturas, fuzis e soldados com metralhadoras em todos os pontos da cidade.
Enquanto a mídia nacional e internacional tentam enganosamente destacar apenas a violência de assaltantes e traficantes (até de terroristas!), destacamos aqui que a maior violência que se constata no Rio hoje é a praticada atualmente pelo Estado e também pelo Comitê Olímpico Internacional quanto à pratica de políticas higienistas, como a expulsão dos mendigos do centro e de lugares turísticos como o bairro da Lapa.
Violência também quanto à criação das zonas de exclusão, privilegiando apenas a mobilidade da "família olímpica" no Rio e impedindo o direito da população em ir e vir.
O meio ambiente também sofre com o "legado" olímpico, como por exemplo na construção do campo de Golfe sobre a reserva ecológica de Marapendi próximo à região da Barra da Tijuca. A promessa de despoluição da Baía da Guanabara sequer fora implementada.
O que de fato observamos foi o aumento assustador da repressão e da violência policial do Estado contra manifestastes e ativistas políticos. Aumentou também a judicialização e a criminalização aos movimentos sociais, com a intensificação das perseguições e prisões de manifestantes em todo o país com processos jurídicos caluniosos e ainda prisões arbitrárias.
Houve ainda a aprovação pela então presidenta da República Dilma Rousseff (PT) em 2016 da chamada "Lei anti-terrorismo" que intensifica a perseguição do Estado contra os movimentos sociais e manifestantes, qualificando arbitrariamente as mobilizações como atos de terrorismo e tipificando seus atores como criminosos terroristas, com penas de detenção de até 30 anos de prisão sob regime fechado.
Militares da Força Nacional no centro do Rio de Janeiro durante as Olimpíadas |
Na verdade tais ações demonstram práticas de terrorismo de Estado no Brasil fazendo dos Mega-eventos esportivos apenas mero pretexto para tornar as leis mais rígidas e intensificar as perseguições e prisões aos trabalhadores brasileiros e assim garantir a lógica de manutenção e de reprodução do capital.
Estado de Guerra: militarização da segurança durante as Olimpíadas do Rio 2016. |
Atualmente na cidade do Rio de Janeiro observamos a intensificação da militarização da segurança urbana com aumento exponencial da violência e morte de moradores pobres e negros da periferia carioca.
A criação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP's) e a ocupação das comunidades pelas Forças Armadas sob a alegação de tentar garantir a segurança para a realização dos Mega-eventos, tem feito apenas aumentar as estatística de mortes de trabalhadores pobres da periferia por forças militares do Estado antes das realizações da Copa e das Olimpíadas.
Tais políticas não tem melhorado em nada a segurança da população carioca, apenas comprovam o total fracasso das políticas de militarização da segurança por parte do governo. Sabe-se que não é possível diminuir a violência ou a criminalidade com aparatos ou forças policiais ou militares. Somente com a diminuição das desigualdades sociais e a distribuição de renda pode-se diminuir a violência e a criminalidade urbana. Ao invés de se colocar tantos policiais e soldados fortemente armados na cidade carioca, seria necessário colocar médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, professores, palhaços, advogados, músicos, artistas e poetas nas ruas no lugar dos policiais e soldados.
Militares na Estação Olímpica Engenho de Dentro na Rio 2016 |
Cena de Guerra na Rio 2016: militarização da segurança |
Violência também quanto à criação das zonas de exclusão, privilegiando apenas a mobilidade da "família olímpica" no Rio e impedindo o direito da população em ir e vir.
O meio ambiente também sofre com o "legado" olímpico, como por exemplo na construção do campo de Golfe sobre a reserva ecológica de Marapendi próximo à região da Barra da Tijuca. A promessa de despoluição da Baía da Guanabara sequer fora implementada.
A piora na qualidade do trânsito (que também é uma importante questão ambiental) da cidade carioca com a realização das Olimpíadas causou a perda da qualidade de vida aos moradores das áreas urbanas da cidade pois o trânsito que já era uma caos no Rio, com o início das obras e construções das áreas olímpicas há vários anos antes da realização dos Jogos toda a cidade virou um caos total. Com o início das Olimpíadas o trânsito travou na capital carioca em vários pontos, obrigando a prefeitura a decretar vários dias de feriados municipais além daqueles já programados anteriormente.
Destaca-se ainda a violência dos altos preços dos ingressos que não permitem ao carioca desfrutar dos jogos realizados em sua própria cidade e ainda da violência contra os mais de 70 mil moradores que foram expulsos de suas moradias para cederem lugar às suntuosas arenas olímpicas e aos gigantescos hotéis de vidro. Observamos nas transmissões das Olimpíadas do Rio de Janeiro que as arenas esportivas não possuem a capacidade máxima de torcedores ocupando as cadeiras. O COI informou que restam mais de um milhão de ingressos a serem vendidos quando falta uma semana apenas para o fim dos jogos. A população local não consegue adquirir os ingressos devido ao alto custo dos mesmos.
Congestionamento do trânsito em São Cristovão em dias de Olimpíadas no Rio (12/08/16) |
Cadeiras vazias no Estádio Olímpico Nilton Santos durante as eliminatórias do atletismo (12/08/16) |
Os horários de realização dos jogos são inacessíveis à população local pois o COI e seus patrocinadores priorizam apenas as transmissões de TV para os países da Europa ou para os EUA, desconsiderando os horários do Brasil. Ou seja, a população brasileira não possui se quer o direito de assistir aos Jogos Olímpicos em casa pela TV.
Outra violência em destaque nos Jogos Rio 2016 é quanto ao descumprimento das leis trabalhistas aos mais de seis mil (6.000) trabalhadores terceirizados que prestam serviços na realização dos jogos como os atendentes, cozinheiros, garçons, motoristas, dentre outros que trabalham nas áreas internas das arenas olímpicas. As empresas que prestam serviços ao COI não registraram os trabalhadores contratados em regime de CLT, ou seja, não assinaram as carteiras dos trabalhadores conforme alegaram antes da contratação, contrariando as leis trabalhistas em vigor atualmente no Brasil. Muitos destes trabalhadores estão trabalhando mais de 13h por dia em condições insalubres e ainda sem receber os salários, caracterizando uma violação gritante das leis brasileiras.
Outro legado importante não somente para a cidade do Rio de Janeiro mas para todo o Brasil é o aumento da inflação no período de preparação e realização dos Jogos Olímpicos. Toda a população brasileira pôde acompanhar a disparada nos preços dos alimentos e também dos combustíveis nos últimos meses que antecederam as Olimpíadas Rio 2016.
O aumento exagerado nos preços da gasolina (no Rio: R$ 4,359/litro), o preço do alho, do feijão , do arroz e mais recentemente o aumento abusivo no preço da carne bovina assustaram a toda população do Brasil. Não de forma coincidente o aumento da inflação se dá justamente nos períodos de preparação e de realização dos Mega-eventos. A Copa do Mundo em 2014 no Brasil e agora as Olimpíadas provam esta matemática macabra e que tem provocado o aumento da miséria, da fome e da pobreza no país.
De fato não existe nenhum legado positivo, o que resta são heranças malditas como as já descritas anteriormente neste texto. E o pior ainda está por vir após as Olimpíadas. A maioria da população carioca ao ser questionada sobre qual o verdadeiro legado para a cidade do Rio tem dúvidas e responde que somente será possível dizer com clareza com respeito ao legado quando tudo passar: "Eu quero é ver depois das Olimpíadas". Foi a resposta de muitos cariocas entrevistados.
QUE TERMINEM RÁPIDO OS JOGOS DO CAPITAL!
É ouro o preço da gasolina no Rio de Janeiro durante as Olimpíadas |
Outro legado importante não somente para a cidade do Rio de Janeiro mas para todo o Brasil é o aumento da inflação no período de preparação e realização dos Jogos Olímpicos. Toda a população brasileira pôde acompanhar a disparada nos preços dos alimentos e também dos combustíveis nos últimos meses que antecederam as Olimpíadas Rio 2016.
O aumento exagerado nos preços da gasolina (no Rio: R$ 4,359/litro), o preço do alho, do feijão , do arroz e mais recentemente o aumento abusivo no preço da carne bovina assustaram a toda população do Brasil. Não de forma coincidente o aumento da inflação se dá justamente nos períodos de preparação e de realização dos Mega-eventos. A Copa do Mundo em 2014 no Brasil e agora as Olimpíadas provam esta matemática macabra e que tem provocado o aumento da miséria, da fome e da pobreza no país.
De fato não existe nenhum legado positivo, o que resta são heranças malditas como as já descritas anteriormente neste texto. E o pior ainda está por vir após as Olimpíadas. A maioria da população carioca ao ser questionada sobre qual o verdadeiro legado para a cidade do Rio tem dúvidas e responde que somente será possível dizer com clareza com respeito ao legado quando tudo passar: "Eu quero é ver depois das Olimpíadas". Foi a resposta de muitos cariocas entrevistados.
Posto de gasolina em Copacabana: preços dos combustíveis super-inflacionados na Rio 2016 |
QUE TERMINEM RÁPIDO OS JOGOS DO CAPITAL!
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